sábado, 30 de maio de 2015

Canecas Toby

As antigas canecas (ou jarros) Toby, com desenhos de personagens em cerâmica vitrificada.

Essas peças remontam a 200 anos. A primeira caneca (ou jarros, como alguns chamam) Toby conhecida foi feita no final do século 18, na forma de um homem sentado, usando um chapéu de três pontas e toda típica vestimenta desse século. Depois disso, seguiram-se figuras de um pároco bêbado, um condenado, um mineiro com um rosto enegrecido e outras figuras reconhecidamente estereotipadas.Não se sabe ao certo de onde surgiu o nome que se dá a essas canecas, mas a maioria dos especialistas concordam que o mais provável era Toby Fillpot (ou Philpot), um bebedor lendário cujo verdadeiro nome era Henry Elwes.
E existe até um museu dedicado a elas! Veja o site: 
http://www.tobyjugmuseum.com/
Como identificar as canecas Toby

As canecas e jarras Toby são colecionáveis, ​​de personagens populares, feitos por várias empresas de cerâmica diferentes. Os primeiros jarros Toby mostram um homem sentado, incluindo um chapéu de três pontas que formou o bico do jarro. Doulton começou a fabricar jarras Toby em 1815. Originalmente seus jarros tiveram um esmalte tradicional; cor não foi adicionada até a década de 1920. O primeiro jarro personagem, John Barleycorn, foi introduzido em 1934. Esta nova série de canecas tiradas da história inglesa foi um sucesso imediato, e a produção continuou até a cerâmica Doulton fechar em 2004.

Instruções
1. Meça a altura do seu jarro de Toby. Jarros Doulton Toby variam em altura, mas raramente ultrapassam os 19 cm. Miniatura Toby foram introduzidas em 1939 e medem cerca de 2,5 centímetros de altura.
2 Vire o jarro e olhe a marca na parte inferior. Também pode ter a assinatura de um artista, o que ajudará a datar da peça. Doulton marcou suas mercadorias, desde o início, por isso é incomum encontrar uma verdadeira peça que é não tem marca.
3 Faça uma fricção de uma marca se você tiver problemas para lê-la. Segure um pedaço de papel vegetal com firmeza contra a marca, em seguida, esfregue levemente com o lado de um lápis afiado ou giz de cera. Ou então, tire uma foto da marca com uma câmera digital e use o software da câmera no seu computador para aumentar o contraste até que você possa ler a marca.
4 Inspecione o punho em seu jarro. Os primeiros jarros Doulton Toby tinham alças simples, mas a partir de 1950 as alças foram decoradas frequentemente como parte do design. O jarro de Long John Silver, por exemplo, tem um papagaio em uma alça.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Peperonata

Hoje vou postar um tira gosto que faço sempre, muito fácil e gostoso, pode-se comer com pãozinho fresco.


Peperonata

500 g  de pimentão vermelho,250 g de tomates maduros, sem pele nem sementes, picados grande, 250 g de cebolas fatiadas fino, 3 colheres (sopa) de azeite de oliva, ¼ de xícara de vinagre branco, sal e 1 colher (sobremesa) de açúcar.

Tirar as sementes do pimentão e cortar em tiras mais ou menos de 2 x 5 cm. Numa panela, colocar o pimentão, os tomates e a cebola. Regar com o azeite e polvilhar sal. Cozinhar no fogo baixo, em panela tampada, mexendo de vez em quando.  Se necessário, ir juntando um pouco de água sem deixar secar. Deixar no fogo por uma hora, sempre no fogo baixo e a peperonata vai ficar praticamente pronta.Sem desligar o fogo, junte ¼ de xícara de vinagre branco e o açúcar para ficar mais digerível,deixe ferver mais 2-3 minutos.  Pode-se comer quente ou fria.

sábado, 23 de maio de 2015

Porcelanas e louças azul e branco na decoração

Hoje vou postar fotos de decoração com peças em azul e branco. Fica muito bonito.
Como achei muitas imagens, vai ter um segundo post.













quinta-feira, 21 de maio de 2015

Origem das xícaras


Texto muito bom que encontrei na internet transcrevo aqui:

Existiram objetos semelhantes a xícaras (tigelas com alças) na Grécia de dois mil anos atrás. Também havia objetos parecidos com canecas feitos por povos pré-colombianos. Entretanto, quando o chá começou a ser popularizado na Europa, principalmente na Inglaterra, vindo do oriente, vieram junto as porcelanas chinesas e japonesas. Assim, o chá, inicialmente, era tomado em tigelas (bowl em inglês, bol em francês), da mesma forma que faziam os orientais.
A história do chá se iniciou na antiga China há 5.000 anos. De acordo com a lenda, o jovem imperador Shen Mong era um hábil soberano, criativo cientista e também patrono das artes. Seu avançado senso de organização, entre outras coisas, determinava que toda e qualquer água, para ser ingerida, deveria ser fervida, como precaução higiênica. Certo dia, durante o verão, quando visitava uma região distante de seu império, ele sua corte pararam para descansar. De acordo com suas ordens, quando os servos ferviam a água para consumo dos membros da corte, folhas secas de um arbusto próximo caíram sobre a água fervente e um líquido de coloração castanha começou a infundir-se na água. Como era cientista, o imperador se interessou pelo novo líquido, bebeu um pouco e o considerou muito refrescante. E então, de acordo com a lenda, foi criado o chá. O seu consumo se espalhou pela cultura chinesa, alcançando todas as classes da sociedade.
Muitas lendas relatam a possível origem do café. Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos. Ao ver a agitação das cabras de seu rebanho após a ingestão de alguns frutos do cafeeiro, ele provou os frutinhos avermelhados, comprovando seu poder excitante. Kaldi comentou sobre o comportamento dos animais com um monge da região, que decidiu experimentar o poder dos frutos. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.
Xícaras desenhadas especialmente para café, chocolate ou chá começaram a aparecer na Europa no século XVII. Essas bebidas eram muito caras e os primeiros utensílios eram feitos de prata, para as pessoas mais ricas. O uso da prata era, entretanto, inviável, porque o líquido quente deixava as xícaras também quentes e difíceis de serem manuseadas. O arquiteto inglês Robert Adam, em 1750, preocupado e incomodado com as pessoas queimando os dedos, sugeriu ao seu amigo, o ceramista Josiah Wedgwood, a colocação de alças nas tigelas. Estava criada a xícara de chá como a conhecemos. A firma Wedgwood & Sons, fundada em 1759, prosperou e ainda hoje fabrica peças de porcelana (ou faiança). Na medida em que a cerâmica era desenvolvida, no século XVIII, as xícaras de prata começaram a desaparecer.
No período de 1700 havia, em toda a Europa, centenas de casas de café e chocolate, onde as pessoas podia se encontrar para discutir as novidades do dia, encontros políticos, combinar casamentos, jogar e muitas outras atividades. Dizem que a mundialmente conhecida companhia de seguros Lloyd’s of London Insurance Company começou a ser pensada em um encontro em uma Cafeteria. Outra história conhecida é que os planos para a Revolução Americana eram discutidos na Merchants Coffeehouse em New York em 1738.
O aumento da popularidade do chá e do café levou-os a serem consumidos nas casas, tornando-os acessíveis aos homens comuns e aumentado a indústria da porcelana através do mundo.Até 1800 as famílias abastadas brasileiras importavam sua louça (porcelana) diretamente da Inglaterra e da França. Com a vida da família real portuguesa e sua corte em 1808, vieram também as porcelanas finas e pratarias usadas na Europa.

http://sohxicaras.blogspot.com.br/2009/12/origem-das-xicaras.html

sábado, 16 de maio de 2015

Pão de queijo e Cappuccino


Pão de queijo

1 kg de polvilho azedo, ¾ de xícara de óleo, 1 ½ xícara de leite, 2 xicaras de água, 250 g de queijo meia cura ralado, 2 ovos, sal.
Dividir o polvilho em duas partes. Numa delas, misturar a água até ficar esfarelado e na outra, colocar o leite fervendo, desmanchando as bolotas.Misturar as duas partes e juntar o óleo,os ovos, o queijo e o sal. Amassar bem, até ficar bem liso. Enrolar e assar em tabuleiro untado em forno aquecido.
Se quiser congelar, coloque em um tabuleiro e congele descoberto, quando ficar duro, retire e embale em saquinhos.

Cappuccino (500 g) (validade: 6 meses)

50 g de café solúvel, 200 g de leite em pó, 4 colheres ( sopa) de chocolate em pó (gosto do Nestlè, o dos fradinhos), 1 colher(chá) de bicarbonato de sódio, 1 colher(chá) de canela (opcional),250 g de açúcar refinado.

Passar o café no processador. Junte o restante dos ingredientes, se quiser peneire numa peneira grossa.Guarde em vidros bem fechados.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Mais informações sobre o chá - parte 2

Chás e “chás”

Se chá é a bebida que vem da planta Camellia sinensis, você deve estar se perguntando: “e os outros chás, como o chá de camomila e o chá de erva doce”?
Aqui precisamos fazer uma pausa para explicar uma questão de nomenclatura.
Em chinês escrito – e em japonês também – o chá, o da Camellia sinensis, é representado pelo seguinte ideograma:

Esse ideograma é lido em mandarim e em japonês como “tchá”, e no dialeto amoy, falado na região de Fujian na China – uma das principais regiões produtoras de chá do mundo – como “tê”.
O chá chegou à Europa ocidental através de carregamentos vindos da Ásia, e dependendo do dialeto falado nos portos chineses que exportavam o chá, a palavra incorporou-se aos idiomas ocidentais com um som similar ao de sua origem. Assim, o “tê” da região de Fujian virou o thé francês, o te italiano, o tea inglês e o Tee alemão. Os portugueses adquiriam o chá em Macau, colônia portuguesa na China onde se falava o dialeto cantonês, que se parece com o mandarim, e assim o “tchá” falado por eles virou o nosso chá.
Na Europa ocidental não havia o chá propriamente dito – por isso importava-se e até hoje importa-se o produto. Mas haviam outras ervas e frutas locais das quais se podiam produzir infusões, como a hortelã, a camomila, a erva doce, a maçã, a pera e frutinhas vermelhas como amoras e morangos, que obviamente têm sabor e propriedades diferentes da Camellia sinensis. Mas como o processo de se obter a bebida é o mesmo – ferver uma planta em água – tudo quanto é tipo de infusão em água quente passou a ser popularmente chamado de “chá”. Assim, as infusões herbais e as infusões de frutas, embora não fossem de chá propriamente ditas, também passaram a ser chamadas de “chá”.
Não se trata de uma questão meramente lingüística. O chá, o da Camellia sinensis, possui cafeína – um estimulante da atividade cardiovascular e da circulação sangüínea – mas diferentemente da cafeína do café, que é rapidamente absorvida pelo corpo, a cafeína do chá é absorvida de forma mais lenta. A cafeína em si não é prejudicial à saúde – muito ao contrário, é bastante recomendada desde que não tomada em excesso. E é curioso observar que tamanha é a complexidade da composição química da Camellia sinensis, que é impressionante constatar a variedade de sabores e aromas que um só tipo de planta pode gerar. As infusões herbais em geral não têm cafeína, não possuem um leque de sabor e aroma tão variado quanto o chá, e via de regra são adocicadas e suaves (mas há, decerto, infusões amargas bastante populares como a de boldo e do mate).
Existe uma “dica” lingüística que nos permite diferenciar um chá de uma infusão herbal. Nas infusões herbais, a palavra “chá” é sempre seguida da expressão “de alguma coisa”. Por isso nas embalagens lê-se “chá de camomila”, “chá de boldo”, “chá de maçã”, etc. O mate é um caso à parte (embora muitos achem que o mate é chá, ele é uma erva diferente, e o correto é não usar nas embalagens de mate a palavra “chá”: mate é só “mate”).
Os chás, os derivados da Camellia sinensis, são descritos por tipo ou apelidados de acordo com sua origem, e nas embalagens não se usa a expressão “de”. Assim, o chá pode ser descrito pelo tipo como “chá verde”, “chá oolong” (fala-se “úlon”) ou “chá preto”. Tipos de chá que foram apelidados em função da origem são, por exemplo, “chá assam”, “chá darjeeling”, “chá nilgiri” (nomes de regiões da Índia). Existem também algumas misturas (chás de tipos diferentes misturados entre si e/ou com elementos aromatizantes) como “English Breakfast” e “Earl Grey”.
Apenas para se ter uma idéia da variedade de chás e de infusões herbais e de frutas existentes, a Mariage Frères, renomada casa francesa especializada em chás desde 1854, trabalha com 300 tipos de chás e infusões do mundo inteiro.

http://www.culturajaponesa.com.br/?page_id=534

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Para quem ama chá, para saber mais - Parte 1

Aos amantes do chá, pesquisando na internet achei um artigo, muito bem escrito, que vou postar em capítulos, por ser um pouco extenso. No final, tem o link, desse site que fala sobre a cultura japonesa, que é excelente.

Chá

 O chá é a bebida mais consumida no mundo e faz parte dos hábitos diários de vários povos. No Japão, o chá integrou-se de tal forma aos costumes e à vida diária que tornou-se sinônimo daquilo que no aroma e paladar sintetiza a essência local. Cristiane A. Sato, colaboradora do Cultura Japonesa e inveterada apreciadora de chás, explica neste artigo o que é o chá japonês, e como ele faz parte não apenas de hábitos cotidianos, mas também o grau de simbologia e significado que ele tem no comportamento social japonês.

O que é e de onde vem o chá?

CamellieSinensis
As folhas e a flor da Camellia sinensis.
Existem chás e “chás”. Um problema de nomenclatura dificulta distinguir uns dos outros (algo que será esclarecido mais adiante). No momento, o importante é reter a seguinte informação: o chá “comum” – o chá preto, que se compra nos supermercados em saquinhos individuais dentro de caixinhas de papel, ou em folhinhas secas soltas dentro de latinhas, são folhas de um arbusto originário da China, que produz flores parecidas com camélias. Por isso este arbusto tem o nome científico de Camellia sinensis, que em latim significa “camélia da China”. É basicamente dessa planta que vem a maioria dos tipos de chá propriamente ditos. A Camellia sinensis é o chá.
Há uma lenda chinesa diz que no ano de 2737 a.C. o imperador Shen Nung teria descoberto o chá de modo acidental. O imperador – um filósofo que por razões de higiene só bebia água fervida – estava descansando perto de uma árvore de chá quando algumas folhas caíram no recipiente em que ele havia posto água para ferver. Ao invés de tirar as folhas, ele as observou, viu que elas produziram uma infusão, decidiu prová-la, e achou a bebida saborosa e revitalizante. Assim, conta-se na China, é que foi “descoberto” o chá. Não há registros históricos ou provas de que tenha sido efetivamente desta forma ou de que foi o imperador Shen Nung o “descobridor” do chá, mas é fato que os chineses já produziam e bebiam chá desde a Antigüidade.
Uma das primeiras referências escritas sobre o chá data do século III a.C., quando um famoso médico chinês da época recomendou a um general que se sentia velho e deprimido que tomasse chá – o que indica que já na época conhecia-se as propriedades de aumento de concentração e vivacidade que o chá proporciona – e este general escreveu a um sobrinho pedindo que lhe arranjasse chá de boa qualidade. Registros indicam que na China antiga o chá não era propriamente cultivado em grandes plantações nem era uma bebida popular – era quase sempre preparado como tônico ou medicamento com folhas tiradas de arbustos selvagens. Nos séculos subseqüentes as propriedades do chá tornaram-se famosas e a procura pelo produto cresceu. Nos séculos IV e V d.C. já haviam grandes plantações no vale do Rio Yangtze (também chamado de Rio Amarelo) e haviam vários tipos de chá: dos refinados, que eram ofertados ao imperador como presente, aos populares. Há registros de que folhas de chá prensadas foram usadas em em 476 d.C. como moeda de troca com os turcos na fronteira ocidental da China.

O chá chega ao Japão

O registro mais antigo sobre o chá no Japão data do ano de 729. Monges budistas tinham ido à China estudar por vários anos (neste período o contato oficial entre China e Japão era freqüente e monges budistas atuavam como emissários da corte). No retorno, trouxeram chá e o presentearam ao imperador Shōmu. Atribui-se ao monge Saichō, fundador da escola Tendai, a introdução do cultivo do chá no Japão no ano de 805.

Diferentemente do que hoje se pode imaginar, o chá demorou a ser popularizado no Japão. Por volta do ano de 890, a corte imperial japonesa suspendeu as missões oficiais que enviava há dois séculos à China, e as relações entre ambos os países se deterioraram. Sendo um produto chinês, o chá parou de ser bebido na corte. Assim, durante muito tempo, o chá foi considerado um medicamento e reservado a poucos privilegiados. Apenas no século XII, por iniciativa do monge zen-budista Eisai, o chá começou a se tornar mais popular nos mosteiros entre os monges, que o tomavam porque isso os fazia permanecer acordados durante as longas sessões de zazen (meditação sentada). Outro monge budista da época, Myōe, iniciou o cultivo de arbustos de chá em Uji, região de Kyoto, para suprir os mosteiros (até hoje Uji é famosa região produtora de chá no Japão).
O advento dos shōguns da Família Ashikaga a partir de 1336 mudou o modo pelo qual os japoneses viam o chá. Em especial o oitavo shōgun Ashikaga, Yoshimasa (1435-1490), um apreciador das coisas chinesas e do zen-budismo, gostava de chá e transformou o ato de tomá-lo num tipo de cerimônia, incentivando as classes guerreiras a adotar o hábito de beber chá. O exemplo do shōgun ajudou a espalhar o hábito do chá também na corte imperial e em outras ordens monásticas budistas, criando um grande público de apreciadores de chá no Japão. Mas foi o poderoso daimyō Hideyoshi Toyotomi (1536-1598) quem transformou o antes informal rito de beber chá numa verdadeira cerimônia – o chanoyu.
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Acessórios tradicionais para a realização da Cerimônia do Chá também servem para o preparo cotidiano do matcha.
Na China antiga houve rituais relacionados ao processo de se beber chá, mas que caíram em desuso com o correr do tempo. No Japão, entretanto, o costume de chá desenvolveu-se junto com as escolas e crenças budistas locais, o que levou o ato de beber chá a evoluir para uma cerimônia complicada e única. No século XVI destacou-se o poeta Jōō Takeno (1502-1555), mestre de cerimônia do chá que inventou vários utensílios – alguns ainda hoje usados no chanoyu – e que foi professor de outro importante mestre, Sen no Rikyū (1522-1591) a quem se atribui a criação do chashitsu – a “casinha” onde se executa a performance da Cerimônia do Chá. Em função dochanoyu, uma forma específica de arte se desenvolveu no Japão, que influenciou as artes decorativas e utilitárias como a cerâmica, a laca, a arquitetura e o paisagismo de jardins.
No período Edo (1603-1867) o hábito do chá espalhou-se entre os ricos comerciantes e não demorou muito para também cair no gosto das pessoas mais simples, tornando-se desde então um hábito efetivamente popular. Nessa época o Japão passou por um longo período de isolamento, com os portos fechados a navios estrangeiros, levando o país a desenvolver uma cultura muito própria. Isso também fez com que o chá no Japão fosse cultivado, colhido e processado de um modo diferente do resto do mundo, o que deu à bebida um sabor peculiar e característico.
http://www.culturajaponesa.com.br/?page_id=534

sábado, 9 de maio de 2015

Luminárias com peças de porcelana e vidro


Continuando com a série de aproveitamento de peças antigas, idéias para porcelanas  sem uso, com pequenos bicadinhos, ou pequenas trincas, ou que ficou só aquela peça, na maioria sem tampa ou pires. Vou mostrar fotos de luminárias feitas com bules, açucareiros ou xícaras. Agora, quem quiser sacrificar uma peça linda, perfeita, fica a seu critério...
 
 
 

domingo, 3 de maio de 2015

Amendoim Pralinê

Bom dia, hoje vou passar a receita do amendoim que você compra no pipoqueiro, em saquinhos.      
 
 

AMENDOIM PRALINÊ

1/2 kg. de amendoim cru, com pele, 1 xicara de água, 2 xícaras de açúcar cristal, 1 colher(sopa) de chocolate em pó (prefiro ao achocolatado, fica mais doce), 1 colher(sopa) de fermento em pó.
Coloque todos os ingredientes numa frigideira grande e funda e leve ao fogo, mexendo sempre com colher de pau. O amendoim vai ficar pronto quando a calda açucarar e secar, grudando no amendoim.

A gente não pára de comer!

sábado, 2 de maio de 2015

Restauração com ouro devolve beleza à porcelana antiga quebrada

Vi na internet, reproduzo aqui:

ARTE DE ENCONTRAR O BELO NO IMPERFEITO


A reciclagem, hoje tão em moda, existe desde o início de tudo, quando nossos longínquos ancestrais começaram a produzir as primeiras ferramentas e armas com ossos, galhos e pedras lascadas.
O reaproveitamento de utensílios domésticos talvez tenha chegado próximo à perfeição artística no final do século XV, causando espanto nos pioneiros exploradores europeus que chegaram ao Oriente.
kintsukuroi ou kintsugi, por exemplo, é a arte secular japonesa de restauração da porcelana ou cerâmica quebradas com um verniz especial polvilhado com ouro em pó, prata ou platina.
As costuras irregulares dos metais preciosos brilham nas rachaduras de vasos, pratos e tigelas, dando uma aparência única a cada peça.

Este método de reparação celebra história única do artefato, enfatizando as fraturas e quebras em vez de esconder ou dissimulá-los.
A técnica de ourivesaria muitas vezes faz com que a peça reciclada fique ainda mais bonita que o original, revitalizando o artefato com novo aspecto.
Este tipo de arte está relacionado com a filosofia japonesa de wabi-sabi , que valoriza encontrar a sublime beleza naquilo que é imperfeito.
O método de reparação também nasceu da sensação japonesa de mottainai, que lamenta quando algo, qualquer coisa, é desperdiçada.

http://www.materiaincognita.com.br/restauracao-com-ouro-devolve-beleza-a-porcelana-antiga-quebrada/#axzz3Z2U8BYty