sábado, 25 de julho de 2015

Torta creme de palmito

Olá! Ando meio sumida, mas é que estou à procura de apartamento e sabe como é, a gente já é cheia de compromissos e por cima ainda olhar casa... Mas ontem aproveitei a trégua dos corretores e fiz essa torta, que é muito delicada e saborosa. Façam e me contem se gostaram!

Torta creme de palmito

Massa: 3 xícaras (chá) de farinha de trigo, ½ xícara (chá) de manteiga, 1 xícara (café) de guaraná (ou água), se necessário, mais um pouquinho.

Recheio: 3 colheres (sopa) de azeite, 1 cebola picada, 1 lata grande de palmito (400 g), 1 cubo de caldo de galinha, 2 xícaras (chá) de leite, 2 colheres (sopa) de farinha de trigo, ½ xícara de chá de azeitonas verdes picadas, 1 colher (sopa) de salsa picada.

Misture os ingredientes da massa numa tigela. Amasse bem. Abra com rolo uma massa fina e forre uma forma.Leve ao forno pré- aquecido e deixe por 10 minutos ou até dourar levemente.Retire do forno e reserve.Numa panela,coloque o azeite, a cebola e frite por 5 minutos.Junte o palmito picado,o caldo de galinha, e dê mais uma refogada. Acrescente a farinha, o leite, as azeitonas e a salsinha, mexendo sempre com colher de pau, até engrossar. Experimente para ver o sal, se necessário, adicione. Retire do fogo e coloque sobre a massa e volte ao forno por 10 minutos. Sirva quentinha.

sábado, 18 de julho de 2015

Café - A lenda e um pouco da história

Não há evidência real sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que relatam sua possível origem.

Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Abissínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos. Ela conta que Kaldi, observando suas cabras, notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava sempre que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de pastoreio.
Kaldi e suas cabras


O pastor notou que as frutas eram fonte de alegria e motivação, e somente com a ajuda delas o rebanho conseguia caminhar por vários quilômetros por subidas infindáveis.
Kaldi comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da região, que decidiu experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.

Os primeiros cultivos de café

A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural. Foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome café não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido como "vinho da Arábia" quando chegou à Europa no século XIV.  
 Os manuscritos mais antigos mencionando a cultura do café datam de 575 no Yêmen, onde, consumido como fruto in natura, passa a ser cultivado. Somente no século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se transformar na bebida que hoje conhecemos.  
Sultão bebendo café
        O café tornou-se de grande importância para os Árabes, que tinham completo controle sobre o cultivo e preparação da bebida. Na época, o café era um produto guardado a sete chaves pelos árabes. Era proibido que estrangeiros se aproximassem das plantações, e os árabes protegiam as mudas com a própria vida. A semente de café fora do pergaminho não brota, portanto, somente nessas condições as sementes podiam deixar o país.
Antigos instrumentos árabes para preparar café
Degustação de café na Etiópia
A partir de 1615 o café começou a ser saboreado no Continente Europeu, trazido por viajantes em suas frequentes viagens ao oriente. Até o século XVII, somente os árabes produziam café. Alemães, franceses e italianos procuravam desesperadamente uma maneira de desenvolver o plantio em suas colônias.

Mas foram os holandeses que conseguiram as primeiras mudas e as cultivaram nas estufas do jardim botânico de Amsterdã, fato que tornou a bebida uma das mais consumidas no velho continente, passando a fazer parte definitiva dos hábitos dos europeus.                  
     
Muda de café cultivada no Jardim Botânico de Amsterdã
      A partir destas plantas, os holandeses iniciaram em 1699, plantios experimentais em Java. Essa experiência de sucesso trouxe lucro, encorajando outros países a tentar o mesmo. A Europa maravilhava-se com o cafeeiro como planta decorativa, enquanto os holandeses ampliavam o cultivo para Sumatra, e os franceses, presenteados com um pé de café pelo burgomestre de Amsterdã, iniciavam testes nas ilhas de Sandwich e Bourbon.          
 
Mercadores de café seculo XIV
       Com as experiências holandesa e francesa, o cultivo de café foi levado para outras colônias européias. O crescente mercado consumidor europeu propiciou a expansão do plantio de café em países africanos e a sua chegada ao Novo Mundo. Pelas mãos dos colonizadores europeus, o café chegou ao Suriname, São Domingos, Cuba, Porto Rico e Guianas. Foi por meio das Guianas que chegou ao norte do Brasil. Desta maneira, o segredo dos árabes se espalhou por todos os cantos do mundo.
Colheita de café - quadro de Johann Moritz Rugendas
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=38

sábado, 11 de julho de 2015

A primeira porcelana inglesa

Continua a série de textos interessantes sobre antiguidades.


A primeira porcelana inglesa


Ao contrário da faiança inglesa, a porcelana inglesa é muito pouco conhecida em Portugal, e quando aparece, a mais antiga, sem marca, é muitas vezes confundida com a porcelana chinesa de exportação, geralmente por encomenda, vulgo "Companhia das Índias", porque muitas fábricas começaram por copiar os motivos e as formas dessa porcelana chinesa. Era esta a porcelana que tinha servido o mercado inglês, sobretudo aristocrático, até ao séc. XVIII, e tal como na Holanda, Londres contou com oficinas de decoração de porcelana chinesa, sendo a mais conhecida a de James Giles, um pintor de porcelana que mais tarde também trabalhou para a fábrica Worcester.


Taça e pires de chá Worcester, c. 1765, a imitar porcelana chinesa azul e branca
Como aconteceu noutros países da Europa - na Alemanha, em Itália e na França - também em Inglaterra, a meados do séc. XVIII, se iniciou o fabrico de porcelana. Aqui, no entanto, ao contrário dos outros países europeus, esse fabrico não contou com o entusiasmo e apoio material dos membros da alta nobreza e da casa real. Foram industriais empreendedores que fizeram a sua aposta neste novo ramo da indústria, alguns já ligados ao fabrico de faiança, mas contando com o apoio de técnicos e artistas vindos do continente europeu. Só que a necessidade de satisfazerem  um mercado alargado que abrangesse também a classe média, para salvaguarda dos seus investimentos, não lhes permitia darem-se ao luxo de apostarem apenas no máximo requinte e qualidade como aconteceu com Sévres, em França,  Meissen, na Alemanha ou Capodimonte, na Itália.

Prato  Chelsea c. 1760
No entanto, a primeira fábrica de porcelana inglesa fundada por dois franceses, em 1743, em Chelsea, destinou os seus produtos à aristocracia, seguindo primeiro modelos de Meissen e depois de Sévres. A porcelana de Chelsea que hoje é um nome mítico da porcelana inglesa, caracterizou-se por uma pasta branda - ao contrário da porcelana chinesa de pasta dura - muito branca e leitosa, usada no fabrico de figuras muito delicadas e serviços de mesa com decorações vegetalistas,  peças que hoje atingem valores consideráveis pela sua raridade e beleza. Na primeira fase as peças eram marcadas com um triângulo gravado, mas depois passaram a utilizar uma âncora, primeiro relevada na pasta, depois impressa a vermelho, dourado ou castanho.
Como eu gostaria de ter uma peça com uma destas âncoras! Nem que fosse um pires! Só que, para além da questão do preço, que não é de somenos  importância, graças ao prestígio alcançado pela porcelana de  Chelsea, a marca da âncora foi imitada por outras fábricas, dentro e fora da Inglaterra e continuaram a produzir-se falsificações ao longo do séc. XIX. Só bons conhecedores das características da pasta e de pormenores da marca, por exemplo a posição em que era colocada, conseguem garantir a autenticidade das peças.

Figurinha Chelsea c. 1755
Apostando assim na qualidade, sem apoios de poderosos, esta fábrica não conseguiu manter-se para além do ano de 1769, talvez também devido à doença de Nicholas Sprimont, um dos franceses que a fundou, originalmente prateiro de profissão. Nessa altura  foi adquirida por William Duesbury, dono da Fábrica de Porcelana de Derby, que  tinha sido fundada em 1748. Durante algum tempo a unidade de Chelsea continuou a funcionar sob o nome Chelsea-Derby mas acabou por ser desmantelada em 1784.
Embora a fábrica de Chelsea seja a mais antiga a produzir porcelana inglesa, outras se lhe seguiram ainda antes da de Derby - Limehouse, Bow, Vauxhall -   mas nunca atingiram a notoriedade da primeira. Já nos anos 50 do séc. XVIII iniciou a sua actividade a fábrica de porcelana Worcester, a única que se manteve em produção contínua até aos dias de hoje.
                                         
 Taças e pires de chá da fábrica Lowestoft c.1780-1790, a da esquerda a imitar família rosa e a da direita a imitar imari

Derby e Worcester, para além de Chelsea, são nomes a reter quando se fala de porcelana inglesa, mas para além destas, podem-se nomear mais umas três dezenas de fábricas que produziram  porcelana durante mais ou menos tempo, incluindo Wedgwood e Davenport que são sobretudo conhecidas pela manufactura de faiança.

http://artelivrosevelharias.blogspot.com.br/2010/11/primeira-porcelana-inglesa.html

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Bolo de banana

Olá! Este bolo de banana faço desde que casei, é muito gostoso, vale a pena experimentar!


Bolo de banana

1 ½ xicara de maizena, 1 ½ xícara de farinha de trigo, 1 colher (sopa) de fermento em pó, 1 ½ xícara de açúcar, 150 g de manteiga, 1 dúzia de bananas, cortadas ao comprido, em três fatias, ½ xícara de uva passa escura, 3 ovos, 1 xicara de leite, canela em pó para polvilhar.

Misture numa tigela a maizena, a farinha de trigo, o fermento, o açúcar e a manteiga.
Esfarele até obter uma farofa.Unte uma assadeira média e polvilhe farinha. Espalhe metade da farofa, cubra com as fatias de banana e salpique com as uvas passas. Cubra com o resto da farofa. Bata os ovos, junte o leite e despeje no tabuleiro aos poucos com uma concha, procurando cobrir toda a farofa. Polvilhe  a canela e asse em forno médio por aproximadamente 20 minutos ou até que doure.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Cozinhas de vó

Sempre salvei fotos de coisas que acho bonitas. Desta vez, vou postar cozinhas lindas, acolhedoras e com ar antiguinho. Sempre dá para tirar uma idéia!