terça-feira, 22 de setembro de 2015

Armários com louça antiga

 Louça antiga é sempre muito bonita e podemos usá-la para decorar. O ideal é usar um padrão para fazer esse agrupamento de peças. Pode-se usar por cor, decoração com flores ou outro desenho.
Esse foi usado decoração de rosas e nas prateleiras um galão com rosas. 
Nessa outra opção, foram usadas peças em opalina e faiança verde.

Aqui foram usadas peças brancas de opalina e faiança

Peças em porcelana e faiança com motivo de rosas em tons de rosa e azul.

Pequeno armário de parede com peças azuis e flores

Armário provençal com peças de corações e flores estilizadas.

Armário rústico com fundo verde e louças com rosas Velho Paris

Estante com peças azuis e brancas

Armário rústico com louças brancas e paninhos nas prateleiras em richelieu

Armário com pintura rústica azul clarinha, com louças brancas e flores
Armário bem rustico e louças com detalhes em vermelho.
Coleção de xícaras
Louça inglesa


domingo, 13 de setembro de 2015

Pesos de papel

Os pesos de papel são verdadeiras jóias feitas pelo homem. Neles, a arte do vidreiro e do artista se associou com tanto esmero, que esmeraldas, ametistas, rubis, safiras, ágatas, musgo, ouro e prata brilham e cintilam nas flores, frutos, estrelas e miríades de outros pequenos contornos. Sua beleza é quase uma negação da utilidade desses pequenos objetos, entretanto pesados, destinados a impedir que se espalhem os papéis soltos.

Assim como acontece com os brilhantes, não existem dois pesos de papel antigo que sejam iguais. Os vidreiros venezianos fabricaram os primeiros pesos de papel no século XIX, mas nos primeiros anos da década de 1840 eles já estavam sendo fabricados pelos artesãos franceses. Por volta de 1850, trabalhadores especializados nas técnicas de fabricação de pesos de papel saíram da Itália, França e Inglaterra para os Estados Unidos. Em todos os locais em que foram feitos pesos de papel, os desenhos enquadraram-se em 2 grupos principais: os millefiori, que quer dizer mil-flores, e os que no seu interior possuíam animais e flores de grande tamanho, sendo os primeiros os mais raros e de alto valor. Naturalmente, cada país, e mesmo muitas vidrarias, criaram outras especialidades.

 BACCARAT

Durante o século XIX, os vidreiros franceses fabricaram a grande maioria dos pesos de papel, sendo que a coleção Bergstrom possui mais de 300 exemplares. Os mais variados desenhos, de grande beleza, foram aprisionados dentro do vidro, e a lapidação das superfícies planas externas acrescentou-lhes maior atrativo: a riqueza provinha de uma cobertura de vidro colorido ou leitoso, ou ocasionalmente, de um envoltório duplo, aplicado ao peso já acabado, e então facetado, a fim de permitir a visibilidade do desenho colorido, através do vidro transparente. Os pesos de papel feitos de Baccarat são caracterizados pela qualidade excepcional, mão-de-obra e beleza nunca ultrapassados. Os operários da Fábrica Baccarat conseguiram alcançar quase a perfeição na confecção de millefiori, compostos de bastonetes finos e policromados, também denominados montagens, canas ou florzinhas. Alguns pesos mil-flores apresentam, num dos lados do desenho, canas com um "B" e números correspondentes ao ano. Os sulfetos de Baccarat, bem como os retratos prateados ou os medalhões, compostos de porcelana muito fina embutida no cristal, não somente reviveram uma arte esquecida como aperfeiçoaram

CLICHY

Os pesos de papel fabricados em Clichy, entre 1840 e 1870, foram dignos dos reis da França, que ali estabeleceram sua residência nos séculos XI e XII. A cidade ficava perto de Paris, e se estava transformando num centro industrial, quando lá foi instalada uma fábrica de vidros, em 1840. Os pesos de papel da Clichy eram tão variados quanto os de Baccarat, mas há alguma coisa especial nos pesos de millefiori, sulfeto, flores ou frutos fabricados em Clichy que faz com que pareçam muito diferentes dos objetos semelhantes, executados por Baccarat. Uma das provas de origem de Clichy é a presença de uma montagem branca, semelhante a uma rosa ou a um botão de rosa; isto pode ocorrer em grande parte do desenho, ou apenas numa montagem em rosa, e o desenho é, freqüentemente, disposto contra uma cor unida ou um fundo rendado. Alguns pesos de papel de Clichy apresentavam uma assinatura mais visível, com uma montagem contendo um "C" em preto, verde ou vermelho e, mais raramente, com um "Clichy" em letras minúsculas. Poucos, entretanto, foram datados, como tantos dos pesos de Baccarat. Frutos estilizados contra um fundo rendado, flores encantadoras e sulfetos elegantes foram aprisionados dentro de vidro liso ou facetado. Envoltórios duplos, em cores maravilhosas, eram comuns. Em Clichy, como em Baccarat e St. Louis, que fizeram tantos pesos de papel, encontrava-se ocasionalmente, como motivo ornamental, um lagarto, mas isso era muito raro.

ST. LOUIS

Consta que os primeiros pesos de papel franceses foram fabricados em St. Louis, em torno de 1820, mas eram muito grosseiros, se comparados aos pesos que apresentam detalhes maravilhosos e levam assinatura, além de datados de 1845 ou de época posterior. As canas ou montagens freqüentemente apresentavam silhuetas de figura dançando ou de animais, sendo que a figura do camelo é talvez mais característica de St, Louis do que de qualquer outra vidraria. Sua flor favorita parece ter sido o áster, (lembra uma estrela), completamente aberta e em diversas cores; St. Louis também produziu encantadoras fúcsias e dálias. É tipicamente de sua requintada mão-de-obra e originalidade artística o peso com coroa oca, já que o primeiro e mais perfeito foi produzido em St. Louis. Ali, como nas outras vidrarias, foram fabricadas peças em forma de ovo, conhecidas como "refrescadoras-de-mão", para senhoras, ou então como "ovo-de-cerzir-meias". Tais peças surgiram também de opalina, em várias cores.

ESTADOS UNIDOS

 Por volta de 1850, quando começaram a ser fabricados os pesos de papel, as grandes vidrarias americanas estavam já bem instaladas, desde New England, estendendo-se ao Sul até a Virgínia e ao Oeste até a Pensilvânia. Houve muita experimentação, e os pesos imperfeitos encontrados mais tarde num velho poço na área da "Boston and Sandwich Glass Company", são um testemunho silencioso do tempo e experiência que foram necessários para se alcançar os altos padrões da fábrica. De 1850 a 1888, os operários da Sandwich, incluindo-se o vidreiro-chefe Nicholas Lutz, de St. Louis – França, fabricaram uma variedade de pesos de papel, que se destacaram pela ótima qualidade e cores excelentes. 

A "New England Glass Co." criou pesos soprados livremente, ou moldados com frutos, mas também fabricou uma grande variedade de outros tipos, desde os millefiori até os de cerâmicas, retratos de sulfetos e tartarugas de vidro verde.

A técnica de millefiori foi criada em Veneza, assim como o trabalho rendado em plano leitoso conhecido como "latticinio", entre outras técnicas. A Boêmia contribuiu com lapidações e águas-fortes em vidro. Na Inglaterra a Grande Exposição no Palácio de Cristal, em 1851, despertou o interesse nacional pelos pesos de papel, mas a qualidade dos vidros é mais importante que os desenhos. Entretanto, um dos maiores vidreiros ingleses, Apsley Pellat, patenteou um processo de fabricação de retratos em sulfeto e um relojoeiro, Christopher Pinchbeck descobriu uma liga que imita o ouro, a qual tem o seu nome e foi utilizada nos pesos de papel ingleses e franceses.

Hoje ainda se fazem pesos de papel em diversos países. Alguns utilizam técnicas, enquanto outros apresentam aspecto moderno. A Baccarat voltou a fabricar os sulfetos em 1952 e St. Louis continua ainda a fabricar alguns pesos. Charles Kazium nos Estados Unidos e Paul Ysart, na Escócia, fabricam pesos com técnicas tão boas como as do século passado e as peças são assinadas. 

Os pesos de papel de Tiffany, bem como seus prendedores de porta, produzidos no princípio do século XX, levam o nome Louis Comfort Tiffany ou suas iniciais.
BRASIL

No Brasil, além de algumas conhecidas fábricas de vidro, hoje extintas, não se tem notícia de fabricação de pesos de papel. No século passado um francês de nome Francisco Antônio Maria Esberard, fundou uma fábrica de vidro em São Cristovão e fabricou alguns tipos de pesos de papel, feitos de aproveitamento de aparas de vidro colorido, alguns com tentativas de flores no seu interior, outros com forma geométrica, com colorido simples, monocromo. Dessa vidraria surgiram alguns pesos com uma placa tipo "sulfure", onde podemos ler nomes de médicos, postos de loterias e estabelecimentos comerciais, enfim, pesos de propaganda, característico do princípio do século XX. Sem muito valor comercial, esses pesos brasileiros nada significam para os colecionadores estrangeiros; são apenas decorativos e lembram um pouco os pesos americanos da "Boston and Sandwich Glass Company".

http://www.areliquia.com.br/artigos%20anteriores/29pesop.htm

Fotos pesquisa da internet

13 itens de decoração que sua avó tinha

Vi na internet e repasso pra vocês...

O simples fato de olhar para alguns objetos nos faz viajar no tempo. É o caso das 13 peças que listamos abaixo. Impossível não lembrar da casa da vovó.


  1. Cacho de uva - Respire fundo, feche os olhos e busque estes cachinhos em suas lembranças. Protagonistas nos centros de mesa dos anos 1970, acredite, eles roubaram até o lugar das frutas de cera! Hoje, são fabricados por casas especializadas em artigos de pedras brasileiras. 

2. Bibelô de bailarina - Passados de geração para geração, os bibelôs surgiram no século 19, quando peças que imitavam arte começaram a ser produzidas em grande escala. Estes objetos frágeis, leves e pintados à mão não têm utilidade prática, mas nós os adoramos!
   3. Pendente de vitral Impossível não se lembrar dele na mesa de jantar ou no corredor. Feito de forma artesanal com pedacinhos de vidro encaixados como mosaico e unidos por liga metálica, o lustre de vitral já foi motivo de orgulho na decoração. Hoje ele acabou sendo destinado à casa de campo ou esquecido em alguma caixa de mudança.

4. Galo do tempo - Quando não havia internet ou previsão climática à disposição, o galo do tempo era a autoridade no assunto. Graças ao cloreto de cobalto em suas penas e à umidade do ar, ele apontava a “previsão”: se ficasse azul, sem chances de chuva e, se ficasse rosa, era melhor tirar a roupa do varal.
5. Penteadeira - Nunca mexa na penteadeira de uma mulher. Esta era a regra, implícita, na casa de nossas mães, tias e avós. A peça é símbolo de privacidade e, escondidos em gavetinhas ou organizados sobre o tampo, lá estavam os tesouros da proprietária: joias, perfumes, maquiagens e também diários, bilhetes e segredos.
6. Cortina de porta - De fuxico, de bambu, de plástico, a cortina de porta faz parte de toda casa de avó. Além do papel decorativo, a peça dá privacidade aos ambientes sem abafá-los e dificulta a passagem de mosquitos. No Japão, usam cortinas como essa nas portas de casas para afastar os maus espíritos, mantendo os locais livres de energias negativas.
7. Cadeira de palhinha - O móvel de palhinha, com toda sua transparência e leveza quase poética,  traz à mente a lembrança de tempos desapressados. O francês Michael Thonet criou a cadeira 214 em 1859, que se tornou vedete no mobiliário brasileiro só na década de 1950. Ainda hoje, esse material é nobre em móveis de design.


8. Cobre bolo - Quando sobram alguns pedaços de bolo do café da tarde, é preciso protegê-los dos insetos. Assim, há muitas décadas, alguma dona de casa descobriu a necessidade de ter um cobre bolo. Como se toda a graciosidade desse ato não fosse suficiente, as mais prendadas aproveitaram os furos da peça de plástico para passar o ponto cruz, bordado milenar
9. Colcha de quadradinho - Quem cresceu entre as décadas de 1960 e 1980 com certeza já se enrolou em uma manta de crochê para espantar o frio. Feita com a junção de vários quadrados coloridos, a peça tinha presença garantida na casa das avós. A associação, aliás, está presente até no nome da padronagem: granny square (em português, quadradinho da vovó).

10. Licoreiras - No tempo de nossas avós e bisavós os licores feitos em casa, além de deliciosos e docinhos, compunham a decoração, graças às belas garrafas em que eram armazenados. Feitas de cristal lapidado, as peças eram moldadas precisamente para que a tampa vedasse por completo o bocal, conservando a bebida por muito tempo.
11. Carrinho de chá - Uma mesa com rodas. Essa é a melhor definição para o carrinho de chá. Os primeiros eram de madeira, feitos para transportar louças e quitutes da cozinha para outras partes da casa. Nos lares do século 20, significava sofisticação. Hoje, ele volta à cena como mesa lateral, criado-mudo, aparador e escritório portátil.
12. Monofone - Criado em 1954 pela sueca Ericsson, o Ericofon foi o primeiro telefone a ter o gancho e o disco de números em única peça. Mais do que um simples aparelho, trata-se de um objeto de design. Até sua criação, havia apenas os modelos pretos que chegavam a pesar três quilos. Ele tinha apenas 400 gramas!

13. Filtro - Lembra dele? Minha avó tinha e, muito provavelmente, a sua também. Se não de porcelana, era inteiro de barro. Entre um e outro, as donas de casa preferiam os de porcelana – muito mais bonitos, com pinturas florais ou até mesmo lisos, com apenas uma cor. Nada se compara a beber a água fresquinha desses filtros!

Quer acrescentar alguma dica extra a essa lista? Comente!

http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Decoracao/noticia/2014/09/13-itens-de-decoracao-que-sua-avo-tinha.html







quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Diferenças entre Louça, Cerâmica, Faiança e Porcelana

Diferenças entre Louça, Cerâmica, Faiança e Porcelana?! Uma dúvida que muitos se questionam.

O mais antigo material a surgir foi a cerâmica, seguido pela faiança e depois pela porcelana, a qual foi obtida depois da descoberta do caulim na França, no século XVIII, que serviu para refinar a cerâmica.

Louça é o coletivo que agrega todos os artefatos produzidos com estes materiais: cerâmica, faiança e porcelana, que se diferem apenas pela composição dos elementos.


 Cerâmica o aspecto exterior da cerâmica pode ser variado, porém sua essência é uma só, Argila. O que diferencia dos outros tipos, apenas pela sua composição. As temperaturas de cozimento variam de 900°C a 1000°C. Pode ser vitrificada ou pintada com os devidos esmaltes ou óxidos que deverão voltar ao forno.
Exemplos de cerâmica artística e de azulejos decorados. Ambos têm como matéria-prima a argila.

 Faiança é de baixa temperatura, com cozimento variando entre 900º e 1280ºC e esmaltada. Há quem pense que faiança é um tipo de porcelana, mas existe grande diferença. A pasta da faiança não contém quartzo em sua composição e possui menos caulim que a porcelana. Porosa e muito resistente, recebe uma leve cobertura de esmalte e é fácil de ser identificada principalmente pela cor que apresenta após o processo de esmaltação, que varia do creme ao bege escuro. São famosas as faianças portuguesas e as italianas, mas são fabricadas no mundo todo.
 Matéria Prima menos pura, podendo incluir rochas cerâmicas como granito, pegmatito e filito como fundentes, ao invés de feldspato puro.

 Porcelana é delicada, branco impermeável e translucida,fina, leve e brilhante, quando esmaltada. Se originou na China há mais de mil anos. A China é o centro de fabricação de cerâmica mais antigo do mundo.Ela se distingue de outros produtos cerâmicos, especialmente, da faiança e da louça, pela sua vitrificação, transparência, resistência, completa isenção de porosidade e sonoridade.
Basicamente a matéria prima da porcelana são: argila, quartzo, caulim e feldspato.
Depois de secas as peças sofrem a primeira queima, denominada biscoito, a 900 °C, cujo objetivo é dar às peças resistências e porosidade para a perfeita absorção do verniz. Nesta etapa as peças adquirem um tom rosado.
O verniz é composto pelos mesmos materiais da massa, em quantidades diferentes.
Através de um processo manual de imersão, o verniz adere à superfície da peça, formando uma película de cobertura. Após a aplicação do verniz ocorre uma segunda queima, que é realizada a uma temperatura que varia entre 1300 °C a 1350 °C.
Nesta fase a massa torna-se completamente compacta, totalmente sem porosidade, adquirindo cor branca e vitrificada (fusão do verniz sobre a massa). Esta segunda queima dura em média 31 horas, podendo chegar até 89 horas, dependendo da extensão do forno utilizado.

Decoração

O processo de aplicação do decalque na porcelana pode ter dois tipos de queima: uma chamada "sobre esmalte", onde a peça é levada ao forno numa temperatura de aproximadamente 800 °C.
O outro tipo, que é uma tecnologia chamada "fogo forte", ou seja, a peça é queimada a uma temperatura de aproximadamente 1200 °C, sendo que com este tipo de queima o decalque se funde com o esmalte que a porcelana tem na superfície, garantindo que a decoração nunca sofra desgaste.
A decoração da porcelana é feita de diversas formas: com o uso de pintura à mão livre, uso de estanhola (molde vazado), a aplicação de decalque, transfer e a de filetes (ou listel). Algumas peças recebem mais de um processo durante sua decoração.
Como o processo de decoração feito com pintura manual demanda muitos artesãos qualificados, e maior tempo de execução, não é mais praticado em larga escala, exceto por algumas poucas fábricas, que tem na decoração manual o seu diferencial.


http://www.chadascincoporcelanas.com/#!Diferen%C3%A7as-entre-Lou%C3%A7a-Cer%C3%A2mica-Faian%C3%A7a-e-Porcelana/c1rfl/361F6C62-8455-4990-8F7B-978FBC65C626

https://pt.wikipedia.org/wiki/Porcelana