quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

História da porcelana inglesa Paragon

A porcelana Paragon  foi criada pela Star China Co. em 1903. Esta empresa começou a produção em  St Gregory Works, Gregory Street em Longton nos últimos anos do século 19 e se mudou para o Works Atlas, Sutherland Road, Longton em março 1903 .

Os sócios foram inicialmente Herbert James Aynsley, John Gerrard Aynsley e William Illingworth. Herbert era o filho mais velho de John, que fundou a empresa conhecida por John Aynsley & Sons. Ele ganhou muita experiência na fabricação de porcelana de boa qualidade, tendo trabalhado  no negócio com seu pai por muitos anos. John Aynsley se aposentou em julho de 1900.
Em 1907, a filha mais nova de Herbert Aynsley casou-se com Hugh Irving, que era um representante de vendas da Olaria Art Rubian Ltd em Longton. Irving posteriormente se juntou ao seu sogro como sócio na Star China Co. quando  Illingworth se aposentou em 1910.

Tal era a popularidade da porcelana fabricada, que em 1919 a empresa decidiu mudar o seu nome e em 1920 tornou-se The Paragon China Company. Hugh Irving, que ficou no controle ativo do negócio por muitos anos, tornou-se o único proprietário em setembro de 1927, quando a sociedade foi dissolvida e Herbert Aynsley aposentou-se. Em 1930, a Companhia tornou-se conhecida como Paragon China Limited.

Irving era um empresário muito astuto, aproveitando o melhor de todas as oportunidades que lhe eram oferecidas. Ele introduziu métodos modernos de publicidade, como competições de melhor vitrine para os varejistas e organizou eventos com a participação de celebridades do dia. Isso atraiu muita publicidade na imprensa nacional, incentivando ainda mais lojas para estocar produtos Paragon.

Hugh Irving e seus filhos, Leslie e Guy, que se juntaram à empresa em 1928 e 1933, respectivamente, continuaram na direção da empresa até que ela foi assumida por Thomas C. Wild & Sons Ltd, fabricante de Royal Albert Bone China, em 1960. Em julho de 1964, Wild & Sons  e suas subsidiárias, incluindo Paragon, fundiram-se com o Lawley Group Ltd, que mais tarde esse ano mudou seu nome para Allied English Potteries Ltd.

A Paragon se tornou parte da Royal Doulton em 1972 e continuou a produzir porcelana sob esse nome até 1991. Em 1989, o nome e os padrões tinha sido absorvidos pela Royal Albert e em 1992 o nome Paragon não foi mais usado. Em alguns padrões posteriores, a Paragon continuou em produção, sob a Royal Albert e ainda estavam disponíveis até que o nome Royal Albert foi interrompido pela Royal Doulton. 

Estes são somente alguns exemplos da porcelana Paragon, inclusive a Paragon produziu muitas peças comemorativas para a família Real. 


https://en.wikipedia.org/wiki/Paragon_China







quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Chá de sumiço

Depois de um bom tempo sem postar, mudei de casa, e aconteceram várias coisas que deixei o blog de lado por um tempo.
Gostaria de dizer que o blog não tem a pretensão de ser dono da verdade, mas pesquiso o que me perguntam e procuro responder o mais claro possível. Normalmente não olho somente uma fonte, mas consulto vários textos e vejo se as informações coincidem ou pelo menos tem coerência.
Busco fotos bonitas de bom gosto e que ilustrem o texto da melhor maneira possível.
Gostaria de ter a participação dos leitores, trazendo opiniões e claro, se estiver errada, por favor me corrijam. 
Vou continuar com o blog e com as pesquisas, e se quiser saber sobre algum assunto, participem! 



sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Cara nova nas coisas e móveis usados

 Bom dia, fiquei um tempo sem postar é que estou muito sem tempo e me deu um branco...
Vamos retomar os trabalhos. Hoje vou postar fotos de moveis reformados ou objetos e que talvez seriam doados ou colocados de lado, tomando espaço na casa. De repente se tornam o centro de atenções da casa!


Uma comoda sem graça, pintar e aplicar uma decoupage, utilizando
 a gaveta como prateleira...
A mala velha transformada em barzinho
A mesa com o tampo estragado recebeu um lindo mosaico com cacos de pratos antigos

A caixa da velha televisão vira um aquário super diferente

Taças e pratos que ficaram uma unica peça podem se transformar num lindo doceiro
Diferentes taças coladas viram um recipiente para alimentar os passarinhos com muito charme


A cama sem uso vira um banco muito gostoso!
Cadeiras quebradas ou que não combinam mais com a decoração podem transformar num banco muito prático!







terça-feira, 22 de setembro de 2015

Armários com louça antiga

 Louça antiga é sempre muito bonita e podemos usá-la para decorar. O ideal é usar um padrão para fazer esse agrupamento de peças. Pode-se usar por cor, decoração com flores ou outro desenho.
Esse foi usado decoração de rosas e nas prateleiras um galão com rosas. 
Nessa outra opção, foram usadas peças em opalina e faiança verde.

Aqui foram usadas peças brancas de opalina e faiança

Peças em porcelana e faiança com motivo de rosas em tons de rosa e azul.

Pequeno armário de parede com peças azuis e flores

Armário provençal com peças de corações e flores estilizadas.

Armário rústico com fundo verde e louças com rosas Velho Paris

Estante com peças azuis e brancas

Armário rústico com louças brancas e paninhos nas prateleiras em richelieu

Armário com pintura rústica azul clarinha, com louças brancas e flores
Armário bem rustico e louças com detalhes em vermelho.
Coleção de xícaras
Louça inglesa


domingo, 13 de setembro de 2015

Pesos de papel

Os pesos de papel são verdadeiras jóias feitas pelo homem. Neles, a arte do vidreiro e do artista se associou com tanto esmero, que esmeraldas, ametistas, rubis, safiras, ágatas, musgo, ouro e prata brilham e cintilam nas flores, frutos, estrelas e miríades de outros pequenos contornos. Sua beleza é quase uma negação da utilidade desses pequenos objetos, entretanto pesados, destinados a impedir que se espalhem os papéis soltos.

Assim como acontece com os brilhantes, não existem dois pesos de papel antigo que sejam iguais. Os vidreiros venezianos fabricaram os primeiros pesos de papel no século XIX, mas nos primeiros anos da década de 1840 eles já estavam sendo fabricados pelos artesãos franceses. Por volta de 1850, trabalhadores especializados nas técnicas de fabricação de pesos de papel saíram da Itália, França e Inglaterra para os Estados Unidos. Em todos os locais em que foram feitos pesos de papel, os desenhos enquadraram-se em 2 grupos principais: os millefiori, que quer dizer mil-flores, e os que no seu interior possuíam animais e flores de grande tamanho, sendo os primeiros os mais raros e de alto valor. Naturalmente, cada país, e mesmo muitas vidrarias, criaram outras especialidades.

 BACCARAT

Durante o século XIX, os vidreiros franceses fabricaram a grande maioria dos pesos de papel, sendo que a coleção Bergstrom possui mais de 300 exemplares. Os mais variados desenhos, de grande beleza, foram aprisionados dentro do vidro, e a lapidação das superfícies planas externas acrescentou-lhes maior atrativo: a riqueza provinha de uma cobertura de vidro colorido ou leitoso, ou ocasionalmente, de um envoltório duplo, aplicado ao peso já acabado, e então facetado, a fim de permitir a visibilidade do desenho colorido, através do vidro transparente. Os pesos de papel feitos de Baccarat são caracterizados pela qualidade excepcional, mão-de-obra e beleza nunca ultrapassados. Os operários da Fábrica Baccarat conseguiram alcançar quase a perfeição na confecção de millefiori, compostos de bastonetes finos e policromados, também denominados montagens, canas ou florzinhas. Alguns pesos mil-flores apresentam, num dos lados do desenho, canas com um "B" e números correspondentes ao ano. Os sulfetos de Baccarat, bem como os retratos prateados ou os medalhões, compostos de porcelana muito fina embutida no cristal, não somente reviveram uma arte esquecida como aperfeiçoaram

CLICHY

Os pesos de papel fabricados em Clichy, entre 1840 e 1870, foram dignos dos reis da França, que ali estabeleceram sua residência nos séculos XI e XII. A cidade ficava perto de Paris, e se estava transformando num centro industrial, quando lá foi instalada uma fábrica de vidros, em 1840. Os pesos de papel da Clichy eram tão variados quanto os de Baccarat, mas há alguma coisa especial nos pesos de millefiori, sulfeto, flores ou frutos fabricados em Clichy que faz com que pareçam muito diferentes dos objetos semelhantes, executados por Baccarat. Uma das provas de origem de Clichy é a presença de uma montagem branca, semelhante a uma rosa ou a um botão de rosa; isto pode ocorrer em grande parte do desenho, ou apenas numa montagem em rosa, e o desenho é, freqüentemente, disposto contra uma cor unida ou um fundo rendado. Alguns pesos de papel de Clichy apresentavam uma assinatura mais visível, com uma montagem contendo um "C" em preto, verde ou vermelho e, mais raramente, com um "Clichy" em letras minúsculas. Poucos, entretanto, foram datados, como tantos dos pesos de Baccarat. Frutos estilizados contra um fundo rendado, flores encantadoras e sulfetos elegantes foram aprisionados dentro de vidro liso ou facetado. Envoltórios duplos, em cores maravilhosas, eram comuns. Em Clichy, como em Baccarat e St. Louis, que fizeram tantos pesos de papel, encontrava-se ocasionalmente, como motivo ornamental, um lagarto, mas isso era muito raro.

ST. LOUIS

Consta que os primeiros pesos de papel franceses foram fabricados em St. Louis, em torno de 1820, mas eram muito grosseiros, se comparados aos pesos que apresentam detalhes maravilhosos e levam assinatura, além de datados de 1845 ou de época posterior. As canas ou montagens freqüentemente apresentavam silhuetas de figura dançando ou de animais, sendo que a figura do camelo é talvez mais característica de St, Louis do que de qualquer outra vidraria. Sua flor favorita parece ter sido o áster, (lembra uma estrela), completamente aberta e em diversas cores; St. Louis também produziu encantadoras fúcsias e dálias. É tipicamente de sua requintada mão-de-obra e originalidade artística o peso com coroa oca, já que o primeiro e mais perfeito foi produzido em St. Louis. Ali, como nas outras vidrarias, foram fabricadas peças em forma de ovo, conhecidas como "refrescadoras-de-mão", para senhoras, ou então como "ovo-de-cerzir-meias". Tais peças surgiram também de opalina, em várias cores.

ESTADOS UNIDOS

 Por volta de 1850, quando começaram a ser fabricados os pesos de papel, as grandes vidrarias americanas estavam já bem instaladas, desde New England, estendendo-se ao Sul até a Virgínia e ao Oeste até a Pensilvânia. Houve muita experimentação, e os pesos imperfeitos encontrados mais tarde num velho poço na área da "Boston and Sandwich Glass Company", são um testemunho silencioso do tempo e experiência que foram necessários para se alcançar os altos padrões da fábrica. De 1850 a 1888, os operários da Sandwich, incluindo-se o vidreiro-chefe Nicholas Lutz, de St. Louis – França, fabricaram uma variedade de pesos de papel, que se destacaram pela ótima qualidade e cores excelentes. 

A "New England Glass Co." criou pesos soprados livremente, ou moldados com frutos, mas também fabricou uma grande variedade de outros tipos, desde os millefiori até os de cerâmicas, retratos de sulfetos e tartarugas de vidro verde.

A técnica de millefiori foi criada em Veneza, assim como o trabalho rendado em plano leitoso conhecido como "latticinio", entre outras técnicas. A Boêmia contribuiu com lapidações e águas-fortes em vidro. Na Inglaterra a Grande Exposição no Palácio de Cristal, em 1851, despertou o interesse nacional pelos pesos de papel, mas a qualidade dos vidros é mais importante que os desenhos. Entretanto, um dos maiores vidreiros ingleses, Apsley Pellat, patenteou um processo de fabricação de retratos em sulfeto e um relojoeiro, Christopher Pinchbeck descobriu uma liga que imita o ouro, a qual tem o seu nome e foi utilizada nos pesos de papel ingleses e franceses.

Hoje ainda se fazem pesos de papel em diversos países. Alguns utilizam técnicas, enquanto outros apresentam aspecto moderno. A Baccarat voltou a fabricar os sulfetos em 1952 e St. Louis continua ainda a fabricar alguns pesos. Charles Kazium nos Estados Unidos e Paul Ysart, na Escócia, fabricam pesos com técnicas tão boas como as do século passado e as peças são assinadas. 

Os pesos de papel de Tiffany, bem como seus prendedores de porta, produzidos no princípio do século XX, levam o nome Louis Comfort Tiffany ou suas iniciais.
BRASIL

No Brasil, além de algumas conhecidas fábricas de vidro, hoje extintas, não se tem notícia de fabricação de pesos de papel. No século passado um francês de nome Francisco Antônio Maria Esberard, fundou uma fábrica de vidro em São Cristovão e fabricou alguns tipos de pesos de papel, feitos de aproveitamento de aparas de vidro colorido, alguns com tentativas de flores no seu interior, outros com forma geométrica, com colorido simples, monocromo. Dessa vidraria surgiram alguns pesos com uma placa tipo "sulfure", onde podemos ler nomes de médicos, postos de loterias e estabelecimentos comerciais, enfim, pesos de propaganda, característico do princípio do século XX. Sem muito valor comercial, esses pesos brasileiros nada significam para os colecionadores estrangeiros; são apenas decorativos e lembram um pouco os pesos americanos da "Boston and Sandwich Glass Company".

http://www.areliquia.com.br/artigos%20anteriores/29pesop.htm

Fotos pesquisa da internet

13 itens de decoração que sua avó tinha

Vi na internet e repasso pra vocês...

O simples fato de olhar para alguns objetos nos faz viajar no tempo. É o caso das 13 peças que listamos abaixo. Impossível não lembrar da casa da vovó.


  1. Cacho de uva - Respire fundo, feche os olhos e busque estes cachinhos em suas lembranças. Protagonistas nos centros de mesa dos anos 1970, acredite, eles roubaram até o lugar das frutas de cera! Hoje, são fabricados por casas especializadas em artigos de pedras brasileiras. 

2. Bibelô de bailarina - Passados de geração para geração, os bibelôs surgiram no século 19, quando peças que imitavam arte começaram a ser produzidas em grande escala. Estes objetos frágeis, leves e pintados à mão não têm utilidade prática, mas nós os adoramos!
   3. Pendente de vitral Impossível não se lembrar dele na mesa de jantar ou no corredor. Feito de forma artesanal com pedacinhos de vidro encaixados como mosaico e unidos por liga metálica, o lustre de vitral já foi motivo de orgulho na decoração. Hoje ele acabou sendo destinado à casa de campo ou esquecido em alguma caixa de mudança.

4. Galo do tempo - Quando não havia internet ou previsão climática à disposição, o galo do tempo era a autoridade no assunto. Graças ao cloreto de cobalto em suas penas e à umidade do ar, ele apontava a “previsão”: se ficasse azul, sem chances de chuva e, se ficasse rosa, era melhor tirar a roupa do varal.
5. Penteadeira - Nunca mexa na penteadeira de uma mulher. Esta era a regra, implícita, na casa de nossas mães, tias e avós. A peça é símbolo de privacidade e, escondidos em gavetinhas ou organizados sobre o tampo, lá estavam os tesouros da proprietária: joias, perfumes, maquiagens e também diários, bilhetes e segredos.
6. Cortina de porta - De fuxico, de bambu, de plástico, a cortina de porta faz parte de toda casa de avó. Além do papel decorativo, a peça dá privacidade aos ambientes sem abafá-los e dificulta a passagem de mosquitos. No Japão, usam cortinas como essa nas portas de casas para afastar os maus espíritos, mantendo os locais livres de energias negativas.
7. Cadeira de palhinha - O móvel de palhinha, com toda sua transparência e leveza quase poética,  traz à mente a lembrança de tempos desapressados. O francês Michael Thonet criou a cadeira 214 em 1859, que se tornou vedete no mobiliário brasileiro só na década de 1950. Ainda hoje, esse material é nobre em móveis de design.


8. Cobre bolo - Quando sobram alguns pedaços de bolo do café da tarde, é preciso protegê-los dos insetos. Assim, há muitas décadas, alguma dona de casa descobriu a necessidade de ter um cobre bolo. Como se toda a graciosidade desse ato não fosse suficiente, as mais prendadas aproveitaram os furos da peça de plástico para passar o ponto cruz, bordado milenar
9. Colcha de quadradinho - Quem cresceu entre as décadas de 1960 e 1980 com certeza já se enrolou em uma manta de crochê para espantar o frio. Feita com a junção de vários quadrados coloridos, a peça tinha presença garantida na casa das avós. A associação, aliás, está presente até no nome da padronagem: granny square (em português, quadradinho da vovó).

10. Licoreiras - No tempo de nossas avós e bisavós os licores feitos em casa, além de deliciosos e docinhos, compunham a decoração, graças às belas garrafas em que eram armazenados. Feitas de cristal lapidado, as peças eram moldadas precisamente para que a tampa vedasse por completo o bocal, conservando a bebida por muito tempo.
11. Carrinho de chá - Uma mesa com rodas. Essa é a melhor definição para o carrinho de chá. Os primeiros eram de madeira, feitos para transportar louças e quitutes da cozinha para outras partes da casa. Nos lares do século 20, significava sofisticação. Hoje, ele volta à cena como mesa lateral, criado-mudo, aparador e escritório portátil.
12. Monofone - Criado em 1954 pela sueca Ericsson, o Ericofon foi o primeiro telefone a ter o gancho e o disco de números em única peça. Mais do que um simples aparelho, trata-se de um objeto de design. Até sua criação, havia apenas os modelos pretos que chegavam a pesar três quilos. Ele tinha apenas 400 gramas!

13. Filtro - Lembra dele? Minha avó tinha e, muito provavelmente, a sua também. Se não de porcelana, era inteiro de barro. Entre um e outro, as donas de casa preferiam os de porcelana – muito mais bonitos, com pinturas florais ou até mesmo lisos, com apenas uma cor. Nada se compara a beber a água fresquinha desses filtros!

Quer acrescentar alguma dica extra a essa lista? Comente!

http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Decoracao/noticia/2014/09/13-itens-de-decoracao-que-sua-avo-tinha.html